domingo, 29 de julho de 2012

MONOGRAFANDO II


MONOGRAFANDO...

a origem etimológica da palavra lazer tem origem do latim licere/licet, termos criados pela civilização romana para designar ser licito, ser permitido, poder, ter o direito (GOMES, 2003 apud TORRINHA, 1937; FERREIRA, [s.d.]).

QUAIS SÃO SEUS DIREITOS??? VOCÊ SE APROPRIA DELES???
... mas lembrem que junto aos direitos caminham os deveres... e se tratando disso ninguem quer igualdade, engraçado... direitos iguais, deveres diferentes... não que eu concorde com a igualdade, esse termo é muito contraditório para mim... mas enfim, você se contenta com seu direito de lazer??? tá "felizinho" com toda a programação e possibilidades de lazer que sua "cidadezinha" te proporciona??? se sim, é porque provavelmente você é um mero consumidor de lazer, que vai pra tal lugar fazer tal coisa... não se envolve, não cria e muito menos critica (não é só pensar em destruir as coisas, mas criticas são considerações, positivas ou negativas  a respeito de algo) o que lhe oferecem e você aceita mantendo assim a roda girando da mesma maneira, fortalecendo com isso o status social que lhe cabe.

MONOGRAFANDO...

Coloco abaixo algumas passagens da minha monografia que acho fundamentais!!! BOA LEITURA.

segundo o Dicionário Silveira Bueno (2007, p. 442), interface é a “integração de sistemas independentes ou grupos diversos, abrangendo dispositivos, regras e/ou convenções pelos quais um componente de um sistema ou grupo se comunica com o outro”.



ambos campos tem como finalidade a politização do indivíduo. Fazendo com que o profissional seja fundamental no início da intervenção, porém sendo este, dispensável gradativamente pelo sujeito na medida em que se auto-conhece-afirma-avalia, possibilitando o empoderamento, a autonomia e autoria de sua história de vida.

método dialético, que definido por Koner (2006) se refere a três grandes leis estabelecidas por Engels. A primeira dispõem sobre o fato de que, as coisas ao mudarem, não mudam sempre no mesmo ritmo, depois, que tudo tem a ver com tudo, ou seja, os diversos aspectos da realidade se entrelaçam, causando uma interdependência, estabelecendo que as coisas opostas criam uma unidade pela luta dos contrários, não podendo existir um sem a sua negação. A terceira e ultima lei, dá conta do fato de que o movimento geral da realidade faz sentido, não é absurdo, não se esgota em contradições irracionais, nem se perde na eterna repetição do conflito entre tese e antítese, prevalecendo com isso a síntese, ou seja, a negação da negação. Cabe ressaltar, que tais regras são um importante marco, mas não definem a dialética, haja visto que o próprio método está fundamentado na mudança e numa concepção de mundo segundo a qual tem sempre algo novo.

Aqui é acrescentado os demais pontos onde fica possível estabelecer conexões entre a psicopedagogia o lazer:

  • Pessoal: busca responder às necessidades do indivíduo;
  • Social: permite a inclusão em grupos, comunidades e movimentos;
  • Político: atuar como autor e de maneira ativa de sua vida e escolhas;
  • Sublimação: fim em si, satisfação por realizar a ação e não em seu resultado;
  • Saúde e qualidade de vida: desenvolvimento físico, cognitivo, social e afetivo.
o ser que não-aprende possa criar meios de realizar sua aprendizagem, evidenciando que a aprendizagem/conhecimento é algo a ser elaborado internamente para fazer parte do sujeito.

a origem etimológica da palavra lazer tem origem do latim licere/licet, termos criados pela civilização romana para designar ser licito, ser permitido, poder, ter o direito (GOMES, 2003 apud TORRINHA, 1937; FERREIRA, [s.d.]).


era oferecido pelos imperadores e cônsules em Roma, são estes grandes espetáculos para a população desfavorecida, tendo como finalidade despolitizar o povo, reduzindo-o a mero espectador de programas com conteúdo duvidoso de sua qualidade.



Temos assim dois estágios dentro da mesma sociedade, e que ainda atualmente, vemos comunidades em transição ou com características apenas de um desses estágios. O primeiro diz respeito as comunidades tradicionais, marcadamente rurais, onde havia (em alguns casos no Brasil ainda há, ao menos uma mescla de traços em algumas localidades específicas) uma separação entre as varias esferas da vida do homem. O local de trabalho ficava próximo ou nas dependências da residência, a produção estava ligada ao núcleo familiar, tendo uma “hierarquia” que obedecia a ordem natural do tempo/idade. Tinha o trabalho frequentemente interrompido pelas conversas, acompanhado por cantos e acompanhava o ritmo natural. Sendo o ícone dessas sociedades o mutirão/festa, onde há a maior “confusão” entre trabalho e festa, não havendo o binômio trabalho/lazer.

            O segundo estágio, marcadamente urbano, tornando o trabalho um claro divisor social, além de torná-lo cada vez mais especializado e fragmentado. O ritmo á mantido pela máquina e por um tempo mecânico, afastando as pessoas da convivência nos grupos primários (familiares) e despersonalizando as relações, obrigando as pessoas a fazerem parte de grupos variados e sem ligações uns com os outros, dificultando a identidade individual e grupal, podendo até gerar com isso transtornos psicóticos. “As ações se desenvolvem como na gravação de um filme, onde os ‘atores’ participam de cenas estanques, sem conhecer a história de seus personagens, cenas essas frequentemente interrompidas para serem retomadas em sequencia totalmente diferenciadas” (MARCELLINO, 1983, p. 21).

Na atualidade, o lazer ganha um significado bastante diferente da Antiguidade Clássica, sendo hoje uma questão de cidadania e participação cultural. Esta por sua vez é compreendida como “atividade não conformista, critica e criativa de sujeitos historicamente situados”, “(...) uma das bases para a renovação democrática e humanista da cultura e da sociedade, tendo em vista não só a instauração de uma nova ordem social, mas de uma cultura” (MARCELLINO, 1996, p.4). O lazer é então, fruto de uma sociedade urbano industrial, que, dialeticamente incide sobre si como geradora de novos conceitos que a contestam intra e interclasses sociais.


Borbolete-se

"BORBOLETE-SE"

"Rudolf Steiner, pai da Antroposofia, disse que 
"as borboletas são flores que se desprenderam da terra...
E que as flores são borboletas que a terra apreendeu..."
Seja como for, se as flores marcam a primavera, 
as borboletas são seu símbolo maior.
São quatro fases da mesma vida:
ovo, lagarta, crisálida e borboleta.
Enquanto ovo, é princípio vivo, puro. 
Representa a potencialidade do ser, 
guardada dentro de um invólucro de heranças parentais.
É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo. 
Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção,
para caminhar sobre as próprias pernas.
A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, 
das coisas que se processam lentamente. 
Simboliza os cuidados com o mundo físico, 
com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana. 
Pode ser o lado pesado da vida.
A crisálida é o encapsular para gestar. 
É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal.
É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, 
sua interioridade e seus próprios desejos.
E, finalmente, as asas libertam a borboleta! 
Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do "já conhecido"...
É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.
A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.
Assim também somos nós...
Uns vivem para sempre no ovo...
Outros jamais passam de lagarta...
E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal,
mas sem nada realizar...
Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, 
ganham asas e voam leves! 
Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!
Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.
Viver é cumprir fase por fase.
Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.
Desperte e tente uma nova forma! 
Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer!
Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!"

Texto:
Ana Ester Nogueira

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Velha e louca

estou me sentindo na musica de Mallu Magalhães... sei lá...


Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca

Pode avisar que não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada

Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom

Pode falar que nem ligo,
Agora eu sigo
O meu nariz,
Respiro fundo e canto
Mesmo que um tanto rouca

Pode falar, não importa
O que eu tenho de torta,
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta


sábado, 21 de julho de 2012

MONOGRAFIA

A frase que vai inspirar essa monografia, assim como inspirou as outras será...

"JÁ QUE VOCÊ TEM QUE PENSAR DE QUALQUER FORMA, PENSE GRANDE" - Donal Trump

Porém, ganha um significado diferente tal grandiosidade, representa a ligação que todas as coisas existentes no universo formam um unico organismo que vamos desvendando aos poucos e gradativamente tudo passa a fazer sentido, nada substitui nada, as coisas se aglomeram, se somam mesmo quando se perde algo, e nossa memoria tem a função de recuperar coisas que estavam em "satand by", aguardando passivamente o grande momento da sublimação, e aí vem a "EUREKA"...

Realmente amo o saber!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Artistas

"Artistas fazem dinheiro"

... nessa altura do mês preciso reencontrar minha veia artística!!! ha ha ha